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Notícias por Categoria
Cerimônia ocorreu nesta terça-feira (26) no auditório do Sicredi das Culturas RS/MG.
Dois estudantes da Rede Municipal de Ensino de Ijuí foram premiados no 18º Concurso de Redação, promovido pelo Jornal da Manhã e Rotary Club de Ijuí. O evento de premiação aconteceu na noite desta terça-feira (26), no auditório do Sicredi das Culturas RS/MG.
A edição deste ano contou com mais de mil redações inscritas, distribuídas em três categorias: Ensino Fundamental (6º e 7º anos) – Narrativa em Prosa; Ensino Fundamental (8º e 9º anos) – Crônica Narrativa; e Ensino Médio – Artigo de Opinião. O tema proposto foi “Como a cooperação pode transformar o mundo?”.
Na categoria Ensino Fundamental (6º e 7º anos) – Narrativa em Prosa, o estudante Davi Lucas Rodrigues Lourenço, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Deolinda Barufaldi, conquistou o 4º lugar. Já na categoria Ensino Fundamental (8º e 9º anos) – Crônica Narrativa, a estudante Stefany Beatriz de Oliveira Silva, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Anita Garibaldi, garantiu o 3º lugar.
O secretário municipal de Educação, Cláudio de Souza, parabenizou os estudantes premiados, suas famílias e as professoras orientadoras, Eliane Holziechner Taube e Cheila Cristiane de Souza, destacando a importância da participação dos alunos em iniciativas que valorizam a escrita e o aprendizado.
Confira abaixo as redações premiadas dos estudantes:
Davi Lucas Rodrigues Lourenço
7º ano – EMF Deolinda Barufaldi
O grande queijo
Em um esgoto na pequena cidade, havia um rato que vivia isolado dos demais, ele era muito pequeno, porém ele era muito observador. Certo dia, em suas andanças pela cidade entrou em uma casa onde havia um queijo gigante, mas ele sabia que jamais iria conseguir o queijo pelo seu tamanho. Pensou, pensou, mas nada vinha em sua mente.
Um dia ao entardecer encontrou dois ratinhos trabalhando juntos para conseguir o seu alimento, achou estranho, pois como iriam dividir a comida. Ficou observando e viu que cada um ganhou um pedaço para comer, foi aí que teve uma grande ideia, vou falar para todos que naquela casa tem um grande queijo e que juntos podemos pegar e fazer uma grande refeição. Todos ficaram pensativos e nenhuma decisão foi tomada.
Tonhão um rato enorme e inteligente que vivia na redondeza foi esperto e quis o queijo todo para ele, sou grandão e vou pegar ele bem sozinho. Tonhão se deu mal e caiu na ratoeira, foi aí então que os outros entenderam, só vamos conseguir se trabalhar em cooperação.
A galera se reuniu e foram à luta, uma parte da turma cuidou da porta, outra cuidou da janela, outra parte saiu pelos corredores e a outra ficou para carregar o grande queijo. Porém um imprevisto aconteceu e o dono do queijo apareceu sem ninguém esperar e uma equipe precisou desviar o dono, o grupo da janela partiu para cima do dono deixando bem louco, pois era muito rato.
E não é que deu certo conseguiram escapar todos e ainda de recompensa dividiram um grande queijo que estava muito gostoso, pois tinha um sabor de cooperação e conquista. A partir daquele dia o lema dos ratos foi quem coopera come.
Stefany Beatriz de Oliveira Silva
9º ano – EMF Anita Garibaldi
Quando o portão travou, uma lição se formou
Naquela manhã, tudo dava errado, o despertador não tocou, minha xícara de café caiu no chão e para completar o portão da garagem travou. Lá estava uns 7 moradores do prédio, parados feito estátuas, olhei em volta e só vi braços cruzados, suspiros impacientes e dedos nervosos nos celulares.
- O zelador só chega as nove – disse alguém.
- Isso é um absurdo – reclamou outro.
- Chamem a manutenção – gritou alguém irritado no final da calçada.
Eu também estava atrasada, para minha aula de reforço na escola, mas em vez de ficar só reclamando com os vizinhos, fui até o portão e o empurrei, não consegui nada, tentei mais uma vez sozinha, só ganhei um olhar desconfiado da minha vizinha do lado. Foi então que, dona Maria do andar de cima, apareceu com um saquinho de pão e uma frase que mudou tudo:
- Se cada um ajudar um pouquinho, a gente levanta isso juntos.
Houve um silêncio constrangedor por alguns segundos, então um a um, foram soltando os braços, os celulares foram guardados e começaram a empurrar, em menos de dois minutos o portão cedeu, diante do esforço coletivo.
- Parece até cooperativa isso aqui – brincou alguém cansado.
- E funciona melhor que a administração – completou outro rindo.
Ali entre uma piada e outra, me veio a reflexão: Aquilo era cooperativismo puro, não teve chefe nem ordem. Apenas um problema comum e uma solução construída em conjunto.
O cooperativismo é exatamente isso – A união de pessoas para alcançar um bem comum, não é caridade é parceria. Seus princípios vão muito além do “ajudar o outro”, é sobre responsabilidade compartilhada, solidariedade, igualdade e participação. Em vez de competir, colaboração, em vez de lucros para poucos, bem-estar para todos. Enquanto todos voltavam aos seus carros, uma senhora mais velha que esperava aflita para ir no médico, disse:
- Ainda bem que vocês pensaram em agir juntos, o mundo precisa mais disso.
Cooperar não é só dividir a pressa é multiplicar a solução, se todos pensassem assim o mundo seria mais leve, com muitos braços ajudando.
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