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Seminário foi realizado nas dependências da UETI
Na terça-feira, 3 de outubro, a Secretaria Municipal de Educação de Ijuí (Smed) e Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizaram o 1º Seminário de Práticas Inclusivas na Saúde e Educação, proporcionando aos professores, auxiliares, equipe diretiva, profissionais da saúde e demais convidados um espaço de estudo, conhecimento e reflexão acerca das práticas inclusivas de estudantes com Autismo (TEA) no contexto da escola.
O secretário de Educação Cláudio de Souza disse que a rede municipal de educação vem numa trajetória crescente no que se refere à inclusão escolar, iniciando sua trajetória com a inclusão de 10 estudantes cegos. “Desde lá o processo de inclusão vem incorporando mais e mais alunos, buscando proporcionar acesso a todos, sem distinção, potencializando o desenvolvimento integral dos estudantes”, destacou o secretário.
Atualmente as escolas da rede municipal possuem 243 estudantes com deficiência, desde a educação infantil até o ensino médio e técnico, sendo desses, 146 alunos com diagnóstico de autismo. “Por isso, cada vez mais se dá a importância de trabalhar com a diversidade e construir capacidades a partir das diferenças. Esse é o papel do novo educador frente à inclusão”, declarou Souza.
Na parte da manhã o público ouviu o neuropediatra dr. Guilherme André Henz, que desenvolveu a temática: Precisamos Falar sobre o Autismo. Durante a tarde a terapeuta ocupacional Liege Ramos Alflen e a nutricionista Paloma Figueiredo Machado falaram sobre as alterações comportamentais presentes no TEA, destacando a seletividade alimentar, que tem como padrão principal a exclusão de uma variedade de alimentos.
Para finalizar o seminário o fonoaudiólogo Gustavo Oliveira e o psicólogo Everton Dalmolin conversaram sobre “O uso de Pistas Visuais e Comunicação Aumentativa e Alternativa.” A Comunicação Aumentativa e Alternativa faz parte do conjunto de práticas baseadas em evidências, focadas nas intervenções para pessoas com TEA ou com dificuldade na comunicação, sejam elas complexas ou não.
A escola regular se torna inclusiva quando reconhece as diferenças dos alunos diante do processo educativo e busca a participação e o progresso de todos, adotando no cotidiano escolar práticas pedagógicas e educacionais inclusivas potencializando o desenvolvimento de todos a partir das especificidades individuais.
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